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quarta-feira, 22 de novembro de 2023

A INTELIGÊNCIA DO SOLHA



W.J. Solha



Waldemar José Solha, mais conhecido como W.J. Solha, é escritor, cordelista, ator e artista plástico. Nascido em Sorocaba, SP, em 1941, é radicado em João Pessoa, PB, desde 1962.

O website do Carlos Romero tem em seu acervo uma infinidade de textos do Solha, análises, comentários, memórias, tudo muito interessante. E, indo até o final da página, pode-se clicar em "+antigas" que tem mais e depois mais.

O endereço direto é este: https://www.carlosromero.com.br/.

Quem se interessa por uma inteligência aguda, digo: vá lá e deleite-se!


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Webston Moura
, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
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domingo, 19 de novembro de 2023

Sítios arqueológicos brasileiros on-line



Inscrições rupestres de cerca de 6 mil anos em Pedra do Ingá, na Paraíba
Claudio JJ / Wikimedia commons


Pesquisa FAPESP - Edição 332 | Outubro de 2023


Sabe qual o sítio arqueológico mais antigo do Brasil? E o mais próximo da sua casa? Essas informações estão disponíveis no site do projeto Brazilian Radiocarbon Database. Construído pela equipe do arqueólogo Lucas Bueno, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o site reúne 3.769 datações de 1.249 sítios arqueológicos brasileiros registrados no Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos (CNSA). No ar desde 2021, permite aos usuários colaborar para a atualização das informações. Bueno e seus colegas completaram os registros do CNSA com informações de 459 documentos (artigos científicos, teses e dissertações) sobre a localização dos sítios e a idade de materiais neles encontrados. Um mapa interativo permite acessar informações de cada sítio, com o número de datações realizadas e datas mais antigas e mais recentes. As mais longínquas são dos sítios Abrigo do Morro Furado, na Bahia, e Boqueirão da Pedra Furada, no Piauí, ambos com cerca de 40 mil anos. “Uma rápida comparação entre a quantidade de sítios para os quais conseguimos, até o momento, reunir dados sobre datações radiocarbônicas e a quantidade de sítios registrados hoje no CNSA, dá uma dimensão do que precisa ser feito”, afirmam os autores em um artigo científico no qual descrevem o projeto (Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, 2023).


Este texto foi originalmente publicado por pesquisa FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.



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Webston Moura
, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
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quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Roteiro Sobre Como Estudar Teosofia


Muitos Leem Sobre Filosofia Esotérica,
Nem Todos Sabem Como se Aprende de Fato

Carlos Cardoso Aveline





Apresentamos a seguir uma sequência de lições a ser administrada pelo próprio estudante. A ideia é que o interessado assuma a responsabilidade pela sua própria aprendizagem e seja seu próprio mestre e seu discípulo, com base no material que fornecemos.
 
Ao contrário da falsa segurança de obedecer a um “professor”, oferecemos um processo autodidático. O estudante deve decidir, por exemplo, se lerá duas lições por semana, ou sete. A voz da consciência será o mestre.
 
 

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O artigo “Roteiro Sobre Como Estudar Teosofia” foi publicado nos websites associados dia 29 de setembro de 2020.
 
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Webston Moura
, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
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segunda-feira, 19 de setembro de 2022

O Caderno Livre - um bloguinho à moda antiga




O Caderno Livre - um bloguinho à moda antiga



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terça-feira, 13 de setembro de 2022

Livro de correspondências inéditas entre o poeta Jorge de Lima e o crítico literário Alceu Amoroso Lima é lançado na ABL




Academia Brasileira de Letras realizou o lançamento do livro "Jorge de Lima e Alceu Amoroso Lima - Correspondências" na quinta-feira, 11 de agosto, às 18h30, no Petit Trianon. A obra, da editora Francisco Alves, é a primeira reunião em livros de cartas do poeta alagoano Jorge de Lima, conhecido por ter transitado em diversas correntes literárias. A organização ficou a cargo do professor de Literatura, Leandro Garcia Rodrigues, que possui uma tese de doutorado sobre o assunto.

A correspondência inédita entre Jorge de Lima e o crítico literário Alceu Amoroso Lima aborda temas como literatura, política, religião, pessoas e a amizade entre o poeta e o intelectual. Diversos escritores, como Mário de Andrade, Graciliano Ramos, Murilo Mendes, José Lins do Rego, Aluísio Branco, entre outros, são retratados no livro. No centenário do modernismo, as cartas ajudam a reavaliar a modernidade brasileira e suas complexidades, especialmente a contribuição da vasta obra de Jorge de Lima e a avaliação crítica feita por Alceu Amoroso Lima.

Jorge de Lima



Jorge de Lima

No jornal do colégio, Jorge de Lima já escrevia poemas. Em 1909, ingressou no curso de medicina em Salvador, porém, foi no Rio de Janeiro que ele terminou a graduação. Trabalhou na área de formação, mas paralelamente foi aprofundando-se na literatura. Dedicou-se também às artes plásticas (pintura de telas, fotomontagens e colagens) como autodidata, participando de algumas exposições.

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

NOMES DE TERRAS E POVOS PRÉ-HISTÓRICOS TÊM A SUA ORIGEM NA LÍNGUA PORTUGUESA



Milhares de nomes de terras e povos pré- históricos, por todo o mundo são Ibéricos- Lusíadas e por isso mesmo da nossa Língua Portuguesa. Exs: Os nomes de Brama (como Alma), Maia, Andes; Amazonas; Maranhão, Cuba, Brasil (cá e lá, mas o de cá existiu muito antes de Cabral chegar lá); Arzila em Coimbra e Arzila no Norte de África; Ibéria na nossa Península e Sibéria na Ásia, Maia ainda nos nossos dias às portas de casa, no dia 1 de Maio). Maya entre os Incas, os Maias e os Índios; Zagaia do Minho e Zagaia do Norte de África; Dória no Douro Português e Dória na Grécia; etc., etc. para não falar nos étimos primitivos da Língua Inglesa ou da Língua Alemã, em que mais de 80% são étimos Ibéricos.

in "Código Linguístico Hieroglífico Lusibérico", Marcelino Luís-Pereira (ed. português/inglês organizada por Irene da Costa Pereira)



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sábado, 6 de agosto de 2022

Programa Acervo Origens, de Cacai Nunes


"O Acervo Origens é uma iniciativa do violeiro, pesquisador e produtor musical Cacai Nunes e visa pesquisar, catalogar, divulgar e compartilhar conteúdos musicais na internet e em atividades culturais das mais diversas como shows, saraus, bailes de forró e programas de rádio. Ao identificar, articular e divulgar a música brasileira, sua história e elementos – entendidos como o conjunto entrelaçado de saberes, experiências e expressões de pessoas, grupos e comunidades, sobre os mais diversos temas – o ACERVO ORIGENS visa contribuir para a geração e distribuição de um valioso conhecimento, muitas vezes ignorado e disperso pelo território nacional." [https://www.acervoorigens.com/]

Lista de links para algumas edições (Tem áudio/Programas Completos):

Programa Acervo Origens - 30jul22

Programa Acervo Origens - 23jul22

Programa Acervo Origens - 14mai22


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Hubble captura estrela gigante à beira da destruição





Hubble Captures Giant Star on the Edge of Destruction: In celebration of the 31st anniversary of the launching of NASA's Hubble Space Telescope, astronomers aimed the renowned observatory at a brilliant 'celebrity star,' one of the brightest stars seen in our galaxy, surrounded by a glowing halo of gas and dust.

[Hubble captura estrela gigante à beira da destruição : Em comemoração ao 31º aniversário do lançamento do Telescópio Espacial Hubble da NASA, os astrônomos apontaram o renomado observatório para uma brilhante 'estrela celebridade', uma das estrelas mais brilhantes vistas em nossa galáxia, cercada por um halo brilhante de gás e poeira.]

"A concha em expansão de gás e poeira que envolve a estrela tem cerca de cinco anos-luz de largura, o que equivale à distância daqui até a estrela mais próxima além do Sol, Proxima Centauri. A enorme estrutura foi criada a partir de uma ou mais erupções gigantes há cerca de 10.000 anos. As camadas externas da estrela foram lançadas no espaço – como um bule fervendo saindo de sua tampa. O material expelido equivale a cerca de 10 vezes a massa do nosso Sol."

quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Invasões caribenhas


Estudos reforçam hipótese de que o mar da América Central inundou trechos da Amazônia ocidental entre 23 e 10 milhões de anos atrás

Desenho feito em meados do século XIX do boto-cor-de-rosa da Amazônia, mamífero aquático cujos ancestrais viriam do mar do Caribe

DEA / Biblioteca Ambrosiana / Getty Images

O boto-cor-de rosa (Inia geoffrensis) povoa o folclore brasileiro e os rios amazônicos deixando a impressão de ser uma espécie que não pertence totalmente ao ambiente que a rodeia. Pesquisas recentes corroboram essa percepção. Os ancestrais do maior golfinho conhecido de água doce seriam originários do Caribe e teriam chegado à região a bordo de incursões do mar da América Central pelo noroeste da Amazônia entre 23 e 5,3 milhões de anos atrás, durante a época geológica denominada Mioceno. Não há consenso sobre a frequência, a duração e a extensão dessas invasões das águas do Atlântico caribenho, que devem ter influenciado a formação da atual fauna e flora amazônica. Um novo estudo defende a hipótese de que essas infiltrações marinhas teriam sido em maior número ou mais intensas do que indica boa parte da literatura científica, uma visão alternativa que começou a ganhar corpo nos últimos cinco anos.

“Consideramos dois cenários possíveis”, explica o palinólogo Carlos D’Apolito Júnior, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), um dos autores de um artigo publicado em agosto de 2021 no periódico científico Global and Planetary Change. “Teria havido três eventos de incursão marinha, em vez dos dois usualmente considerados, ou o segundo teria sido mais duradouro e se espalhado por uma área maior.” Assinam o estudo com D’Apolito a palinóloga Silane Caminha, também da UFMT, e o mestrando Bruno Espinosa, que é orientado por D’Apolito.

A proposta é amparada em dados produzidos a partir da análise de grãos de pólen obtidos de um poço perfurado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) no município amazonense de Atalaia do Norte, na bacia do rio Solimões, perto da tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia. A uma profundidade de 34 metros abaixo da superfície, quase 20% dos 374 microfósseis orgânicos estudados eram provenientes de algas do plâncton marinho, um indício de que a água salina do mar um dia penetrou naquela região. A camada geológica de onde provêm as amostras é a menos profunda da Amazônia em que foram encontradas evidências de seres de origem marinha. Sua idade é estimada entre 11 e 10 milhões de anos atrás.