Atrás daquele sorriso,
quem diria
o agudo e oculto siso?
Quem conceberia
a noite profunda naqueles olhos?
Onde se
escondia a insídia, se cada gesto era pássaro?
Bem por
isso,
por não
se imaginar jamais a queda ali instalada,
acharam
de ver um anjo estendido no banheiro.
Dezesseis
anos, pulsos cortados, um menino.
(Onde
não nos vemos,
quem nos
habita?)
│Poema
da Série “Suicídio” – Autor: Webston Moura│
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