quarta-feira, 28 de junho de 2023

As viagens das tartarugas marinhas


Genética ajuda a delimitar populações de espécie ameaçada de extinção



|por: Maria Guimarães

São animais discretos na água e em terra parecem vulneráveis demais, quando se arrastam pela areia em busca de onde depositar os ovos. No mar, as tartarugas-de-pente estão em casa e, deslizando debaixo d’água, podem migrar de uma área de reprodução nas ilhas Seychelles, no oceano Índico, para alimentar-se no Atlântico, na região de Fernando de Noronha. São pontos com latitudes muito próximas, mas para chegar de um a outro é preciso contornar a África, o que elas parecem fazer quase como se fossem do quarto à cozinha, mesmo que raramente. A geneticista Sarah Vargas, professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), quer entender melhor esses trajetos, em parte para indicar áreas que possam ajudar a evitar a extinção da espécie, considerada criticamente ameaçada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês). O trabalho da pesquisadora já trouxe uma boa notícia: essas tartarugas, famosas por desovar no lugar onde nasceram, parecem ter alguma flexibilidade em suas rotas, de acordo com artigo que será destacado na capa de uma das próximas edições da revista Journal of Heredity.

sexta-feira, 23 de junho de 2023

A TEU CORAÇÃO


"Porque ninguém vai dormir nossos sonhos"
(Dalto e Claudio Rabello, em "Muito Estranho")




A teu coração
não diga que é tarde.

Escute a canção
que te consola.

Vês os jacintos em flor?
É o chamado que te convoca à vida.





|Autor: Webston Moura|


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AO FIM DA TARDE



Late Afternoon (1909) - Robert Julian Onderdonk




Como aquela, esta:
bagagem cuidada ao cabo
de desvios de rota,
ferrugem cultivada pelo cansaço,
velho gesto preso à mão.

Os velhos passam
e disfarçam seu poder,
ante os jovens indefesos,
mas perigosos.

Neste cais,
aonde vim ter,
observo o horizonte,
em silêncio,
e acompanho o voo


|Autor: Webston Moura|


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quinta-feira, 22 de junho de 2023

ESTE QUE TE ENCONTRA



Persian Nightingales (1917) - Paul Klee






Este que te encontra,
sem maçã a dar,
oferece palavra,
como se fosse mão
a abrir uma porta
bem fechada.

Este que  te encontra,
sem maior pretensão,
nem sabe se arranha
a fronteira externa
do teu remoto ouvido.

Este que te encontra,
depois de todos os óbvios,
depois de todos os súbitos,
diz apenas Bom Dia!,
e suas mãos suam,
destreinadas de abraços.



|Autor: Webston Moura!



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quarta-feira, 21 de junho de 2023

CADEADO


O deserto,
aonde exista um um.
Ou como se possa imaginá-lo:
areia e pedra depois de certa água.

Ou, indo mais fundo,
uma tela cuja pintura sumisse,
deixando apenas o rastro de uma assinatura,
um nome-borrão que ninguém soubesse.

Aonde a água lavou
e o vento varreu,
nenhuma marca
a se pegar com a mão,
intersecção disso e aquilo,
nada! - corpo sem sombra.

A calçada só cimento,
o olho seco,
a boca retraída,
cadeado.


│Poema da Série “Silêncio” – Autor: Webston Moura│


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O PÁSSARO SEM NOME



Birds in the clouds (1960) - Georges Braque



Sou quem sou,
eu mesmo e esta árvore
que a cidade nega.

Longe de tudo,
tudo em si,
próximo e estranho.

Sou os pingos sobre o telhado,
o telhado mesmo, o chão que o sustenta,
o morador tomando vinho
enquanto rumina cotidianos.

Sou a pedra,
dura e resistente,
nua sobre a água.

                               Sou
                               o pássaro sem nome
                                  que voa na madrugada,

                                                                                   por aí,
longe dos teus olhos.




|Autor: Webston Moura|


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