Apenas eu o observo, seu voo no azul,
singularidade da qual nada diriam,
dada a pressa cega do viver.
A vida urge, não se pode pasmar por voos,
nem de pássaros, nem de outros! — haveriam de repetir.
Mas, eu, nesse instante, só, em silêncio, sob vento e sol,
o vejo, um pássaro em seu voo,
magnificência da vida,
simplesmente.
|Autor: Webston Moura|
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