Às vezes,
dentro de mim,
a palavra não existe.
Só há o leve furor
de um coração desejoso
em dizer.
Às vezes,
dentro de mim,
o poema é só matéria em caos,
tempestade de sombras e baderna,
fala impossível,
Então,
espero.
Sem saber se virá,
espero.
|Autor: Webston Moura|
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Webston Moura, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
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