Caberia nestas palavras uma alegria
de alguma
mulher, uma Maria,
seu
rosto em rosa, apesar da luta,
seus
sonhos todos, uma outra história
de um outro
dia (domingo, talvez),
junção
de luzes na amena manhã.
Mas,
não!
Aí está
ela, esta que se vê de vestido amarrotado,
gesto enorme, corpo dobrado sobre o
corpo do filho,
estatística que sangra em plena rua
e
ocupa um nome rasgado a coices,
explosão
da vida em seu negativo.
É
agreste olhar o que há
e não
há agreste suficiente
que encarne
uma palavra pra dizer disto.