Em valor,
menos que o relógio,
mas não menos importante:
uma camisa a que se tem afeição,
por se tratar, por exemplo,
daquela presenteada por pessoa querida.
Mas, não apenas: em si, objeto bonito,
ao menos aos olhos de quem a possui.
Entre a pressa dos dias
e o esquecimento dos detalhes,
sumiu.
Não foi roubo,
nem extravio parece ter sido.
Então, o quê?
Só a pergunta diante do fato.
Sumiu!
|Poema da Série "Objetos Perdidos" - Autor: Webston Moura|
|Imagem - Créditos: LEOcrafts, via Google Images|
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Webston Moura, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
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