Seus
olhos maus me ensombram
e seus
lábios são sábados sem fim.
O dia certo?
Nem me lembro.
Nem me lembro.
(Chove,
lá fora,
lusco-fusco,
lá fora,
lusco-fusco,
final de tarde).
Como
uma oscilação,
seu corpo
reveste o quarto
ao
tempo em que sua respiração
desafoga
todos os sentidos-nãos
e os alecrina
de alvíssaras.
Um ao
outro, limítrofes,
ínsulas
não mais, ou nem tanto,
desmontamos o talvez
até o júbilo desfazer-se em suspiros.
│Autor: Webston Moura │
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