Estando-se na praia, não se vê o outro lado, o depois de todo o mar, a terra que lá há. Vê-se horizonte sobre horizonte, como se não tivesse fim. É como observar o céu, com todo o seu esplendor de estrelas, dimensão de tamanho incalculável, sugerindo mistérios.
O infinito, ou a ideia dele, nos dá paz. Porque somos parte dele e tudo está interligado. Da mesma forma, observar um rio correndo, água sobre água, sinfonia natural, também nos aquieta.
Uma cidade, ainda que caótica, como o são as grandes, se olhada do alto, bem alto, como do terraço de um prédio, pode proporcionar a mesma coisa, já que exprime grandeza - e nós, lá de cima, nos apossando dela, abraçando-a com os olhos, com o coração, como se, por um instante, fôssemos um deus por sobre tudo, repleto e feliz.
Ou, tão somente, uma flor sob o sol, num jardim ou no recanto qualquer aonde venha a se mostrar, tal ao pássaro que voa lá longe, isso nos dá paz.
Uma boa música - "Eu vi um menino correndo..." -, num momento tranquilo, num lugar só nosso, igualmente.
E, especialmente, querer paz, nos dá paz. Deixando aos outros a liberdade de também buscá-la.
|Autor: Webston Moura|
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Webston Moura, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Araibu e Só Um Transeunte.
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