Não existem unicórnios. Mas não posso provar. Digo que não existem porque não quero que existam. E não quero que existam porque não acredito que existam. E, se acredito que não existem, desejo estar certo, ao dizer que não existem. E isto me leva a me imbuir de um humor aflito.
Os unicórnios desceram para o mar, diz a pintura, seu título. Foram se encontrar com os cavalos-marinhos, imagino. E, se posso imaginar, isso já se torna, de algum modo, verdade. Não uma verdade positiva, mas uma verdade do sonho. E o sonho cumpre algo de nossa essência, algo que, sem o qual, não seríamos quem somos, humanos. Então, se só assim, através do sonho, posso fazer existir unicórnios, e isto passa a ser uma verdade, que o seja. Como os que desceram para o mar.
|Autor: Webston Moura|
.................................................
Leia outros posts:
.....................................................................
Webston Moura, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
..............................................................................
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caso queira, comente!