A palavra sob a luz,
esta que, separada, ilumina.
Como a saliência da dobra da camisa
quando nos movemos.
Ou a bandeira que o vento tange;
a poça, pequena poça no meio do equânime.
A palavra,
esta que,
às vezes,
surge por acaso
(ou não)
quando distraídos estamos
(ou nem tanto).
A palavra em relevo,
como uma cicatriz que se tem,
amaciada pelo tempo,
um relógio dourado
e guardado sob ternura pessoal.
vivos olhos de rara aparência,
hipnotizando-me.
Honolulu, barbeiro,
fanal, pão doce.
|Poema da Série "Palavra" Autor: Webston Moura|
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Webston Moura, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Araibu e Só Um Transeunte.
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