Alguma coisa,
como alguma palavra,
ela, e apenas ela,
antes e depois de um silêncio,
necessário silêncio que dê espaço,
para que algo se abra
- no horizonte.
Alguma coisa,
como um sorriso
ou baixar a guarda,
preparar um chá
e puxar uma cadeira,
uma conversa.
Alguma coisa
que não seja
o avesso que nos consome,
este predador incansável
atrás da já cansada presa.
|Autor: Webston Moura|
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Webston Moura, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Araibu e Só Um Transeunte.
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