Sinto o abraço do tempo apertarE redesenhar minhas escolhasLogo eu que queria mudar tudoMe vejo cumprindo ciclosGostar mais de hoje, gostar disso
Me vejo com seus olhos, tempoEspero pelas novas folhasImagino jeitos novosPara as mesmas coisasLogo eu que queria ficarPra ver encorparem os caules
Lá vou euEu queria ficarPra me ver mais tardeSabendo o que sabem os velhosPra ver o tempo e seu lento ácidoDissolver o que é concreto
E vejo o tempoEm seu claro, escuroVejo o tempo em seu movimentoMe marcar a pele fundoMe impelindo, me fazendo
Logo euQue fazia girar o mundoLogo euQuem diria, esperar pelos frutos
Conheço o tempoEm seus disfarcesEm seus círculos de horasSe arrastando feito mesesSe o meu amor demora
E vejo bemTudo recomeçarTodas as vezesE vejo o tempoApodrecer e brotarE seguir sendo sempre ele
Me vejo o tempo todoComeçar de novoE ser e ter tudo pela frente
Me vejo o tempo todoComeçar de novoE ser e ter tudo pela frente
Me vejo o tempo todoComeçar de novoE ser e ter tudo pela frente
Me vejo o tempo todoComeçar de novoE ser e ter tudo pela frente
Me vejo o tempo todoComeçar de novoE ser e ter tudo pela frente
Logo eu, logo eu
|Vídeo do canal Proyecto Nostalgia: pour875erw
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Webston Moura, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
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