quinta-feira, 9 de novembro de 2023

BLANDÍCIA



The Calma Sea (1869) - Gustave Coubert




Bonança,
a vida sugerida
neste horizonte.

O vento é seu canto.

Sobre a pele
o que não prende,
               nem fere,
nem pronuncia não!

Ouve-se sereias,
uns chegam a dizer.
Mas, a bem da verdade,
é apenas sonho de poeta
                 e de navegante

De todo modo,
calmo mar,
azul de origem
dalgum lugar bendito,
                   cá estamos
                   sem horas,
                 sem aflição,
                 sem armas,
sem posses.




|Poema da Série "Mar" - Autor: Webston Moura|


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Webston Moura
, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
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