Como as que levam
à casa de quem se ama
ou ao escuro do mato
aonde outros se perderam:
uma estrada.
Não espantosa como o é
o rastro deixado pelas estrelas
quando morrem.
Nem menos que não se possa dar conta.
Aonde amigos se confraternizam,
aonde lobos sofrem solidão.
Aonde a lama vive por seu tempo
e a poeira dança sua trança.
Vi a lua nascer
em sua noite de júbilo.
E senti frio depois das horas-mais.
Caminhava ao pé
de meus próprios sons,
olhando as árvores à beira da estrada.
|Autor: Webston Moura|
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Webston Moura, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Araibu e Só Um Transeunte.
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