Guerra. Países em guerra. Dessas situações, sempre penso algo específico: como se sentem as pessoas no meio dos combates?
Somos de carne e osso, frágeis, facilmente mortais, ainda mais diante de armas potentes. E os que são treinados para a guerra, treinados são para dominar, controlar e exterminar. Lida-se aí com a selvageria racionalizada. A atmosfera da coisa deve ser terrível. Ainda mais para pessoas comuns, não-guerreiras, não-treinadas, civis. Crianças, velhos, doentes, mulheres como se sentem?
Não quero, com minhas palavras, adentar alguma análise do tipo política, econômica e afins. Desejo, por um momento, que pensemos nas pessoas, gente de carne e osso, como nós, que ali estão apenas tentando sobreviver. Pense!
As guerras só são bonitas nos filmes, na literatura, nas artes plásticas, pois estão distantes, quer dizer, não são propriamente reais. E, conforme se diz, são coisas dos homens, dos machos. Imagina-se, então, que um mundo aonde as mulheres e os valores femininos fossem hegemônicos, ou haveria pouca guerra, ou nenhuma. Não sei. Mas, se posso perguntar: quem sabe não seria isso mesmo? Quem sabe?
|Autor: Webston Moura|
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Webston Moura, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
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