Vai minha canção vai como um navio
sete mares são pequenos
para o rumo que tu levas.
Em qualquer parte alguém te
espera.
─
Manuel Alegre, Canção Primeira
Em
diferentes sentimentos, vai.
Deixa
o medo aos vermes.
Veste a roupa de viagem,
toma
alforje, mapa, e vai.
Dirão
que o poema é inofensivo,
pois
os homens estão cegos.
Vai,
porém. A vida urge:
há
uma criança no escuro,
seu
choro pede auxílio;
há
homens diminuídos,
mulheres
sobressaltadas.
Vai,
poema, que algum olho vigilante aguarda.
│Poema
da Série “Sob Inspiração de Manuel Alegre” – Autor: Webston Moura│
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