Desses
guetos aí porta afora,
do fundo
de pequenos quartos,
da
sombra de qualquer alpendre,
do
interior de um ônibus,
de
todos os esconderijos,
alguém
quer poesia,
captura-la,
senti-la, fazê-la
enquanto
ela
voa,
como se
houvesse
─ e há ─
espaços
em branco
(vazios
sagrados)
no tumulto
do mundo.
Nada
pergunte.
Apenas
saiba que nem todos
estão para
as rações ordinárias.
Há os que amam.
Quietos
que sejam, há.
│Autor: Webston Moura │
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