Ainda que discreto,
fulgia um
âmbar,
cor
bonita de sonhar-se.
Sou até
onde não vejo,
que a
vastidão é do humano.
Meu
olho, infante diante das eras,
sabe-me
um pouco, não o todo.
Mas,
ainda assim,
por um
pulso que me toma,
lápis-lazúli
incendiado,
percorrem-me
visões emergentes.
Filho
do Universo,
trago a
semente a estalar
o
sempre-querer que me habita
e que
me quer crescente.
Sou o claro,
o escuro,
o que a
palavra não desdobra,
o
sinal-sigilo na pedra,
a orla,
a ilha, a água,
o
rugido, o balido, a contrição,
esse
mar de estrelas esperando olhares.
│Autor: Webston Moura │
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