Olhar
as mãos: sabê-las; cuidá-las.
Destinos
são. As duas, poder imenso.
Herdamos
os que nossas mãos seguram:
o
abraço; a dor; a vontade ressuscitada, sempre.
O homem
é frágil, o homem é forte.
O homem
é a escolha, diariamente.
O que
cabe num coração?
De
melhor, o que cabe?
Aqueles
dias são hoje,
vidas
como águas que se misturam
no tempo.
E o tempo é aquático.
Aqueles
dias são para as horas esticadas,
as horas
em que pudermos apenas estar.
E tudo
isso é uma onda infinita de eternos.
Herdamos
o que nos damos.
Sejam, pois, navegações.
│Autor: Webston Moura │
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