Esta
bagagem
de miúdas
solidões
que me
pesam as palavras
e,
às
vezes,
as
impedem,
barrando-as,
fazendo-me
engolir o cotidiano.
Esta
bagagem
que não
posso,
por
acaso,
esquecer
na
porta de uma lanchonete
ou
sobre um banco de praça.
Esta
bagagem,
os anos,
a luz e
os obscuros nascidos disto,
sonhos
ora calmos, ora aturdidos
com que
me observo,
observando
o mundo.
│Autor:
Webston Moura│
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caso queira, comente!