Ao pé
do portão, aquele cão de cismada figura, a dormir.
Quem sabe o que lhe passa ao coração?
Se me
ponho de pé até com os móveis,
não
seria, pois, minha a cisma?
Não
lembro outro tempo
que não
seja este,
o do
temor.
Meu
corpo adquiriu esse saber
e o
sabe com a mais fina destreza.
Aquele
cão!
│Poema
da Série “Medo” – Autor: Webston Moura│
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