Chove.
A
estação não cessa.
Vai-se
o rio mais largo e mais veloz.
As
casas do lado de lá tem suas cumieiras alcançáveis à mão
de
quem navega em canoa ou noutro arranjo.
Porém,
detrás do olhar do ribeirinho restante,
este
que apruma nos lábios e nas mãos uma prece
e
estuda cautelosamente as nuvens,
vê-se
a lavoura, a vazante e o peixe de um domingo.
│Poema
da Série “Por Ocasião da Chuva” – Autor: Webston Moura│
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