Água,
suas sílabas
se evaporando
sob o sol.
Até restar o cinza do não.
O passarinho,
sedento,
cata o que pode.
Dentre a folhagem,
os insetos se misturam
às gotas,
devagar,
vidas mínimas
em seu labor invisível.
A nuvem,
coalho-casulo,
cresce,
recebendo o vapor,
até pesar e cair
tempestade
sobre a cidade.
Molhada,
uma criança corre
pelas ruas;
seu cão a segue.
|Poema da Série "Por Ocasião da Chuva" - Autor: Webston Moura|
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Webston Moura, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
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