Tudo é interino, inclusive nós.
Esta noite passa; a lembrança,
talvez.
O perfume no lenço; o vento,
perfeito.
João Bosco canta Desenho de Giz.
As luzes, laranjas mornas no topo
dos postes,
exibem o véu úmido de uma
quase-neblina.
Dizem que, lá fora, um povo se
debate, e é verdade.
Mas, pausa que o
sonho requer,
o amor é esta inconveniência contra
a rotina.
O homem é pouco; o tempo, idem.
Olha o rouxinol desenhando
lilases na lua!
│Autor: Webston Moura │
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Amigo Webston: cada vez melhor! Abraços e boa semana.
ResponderExcluirGrato, Pedro! Abraços!
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