da terra
em que se ergue.
Rudeza
da pouca água
com que
vive e não padece.
Entre
severos, acresce
de força
sua beleza.
Austera,
sua imagem;
seu fruto,
uma vargem doce
com que
o boi se abastece.
Dizem
dela: estrangeira
que aqui
se assentou,
como se
fora daqui
sua nascença
de sempre,
tal se
nota em seu destino
o
nordestino vigor,
o mesmo
do lavrador,
aquele
que conhecemos
por um
nome mui comum
(Antonio,
Pedro, Clemente
─ homem
de sol e labor).
Algarobeira,
seu nome.
E é
preciso guarda-lo
vivo e direto
na árvore
bem mais
que nos dicionários.
│Autor: Webston Moura │
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Webston Moura, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
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