Com seu olhar indestrutível.
Tudo
será tarde:
agosto,
derradeiro olhar.
Em
desfecho, seguir.
Malas
prontas,
silêncio,
vestes
sóbrias,
um
lenço ao bolso,
nenhuma
palavra.
Pensando,
diga ser feriado
ou um
dia visitado, mas por fora.
E se
vá, não se aperceba de uma qualquer novidade.
Não
intente argumentar uma última música,
uma
lágrima, de soslaio e cativante.
Não
pense em mais nada.
Esqueça
a salada tantas vezes errada,
o molho
em desalinho, o ponto derrapante,
algum
abril, uma culpa partilhada, móveis em comum.
Rasgue
as cartas,
queime-as
e deixe
o vento saber.
Caso
possa,
caso queira,
encontre
um cais
e
apenas olhe.
│Autor: Webston Moura │
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