Eu
realmente me canso de te ver repetir normas a seguir, normas a quebrar. Para
construir ou demolir mundos, sou pouco. Estou de passagem, e o tempo é curto. De
camisa azul-claro e calça jeans, não preciso
de mais que algum era uma vez e a
liberdade de caminhar por aí, sem atentar para o último round entre gregos e troianos. Não leve tão a sério o que pensa. O
tempo te dirá o contrário, um jogo infinito de possibilidades, que você,
talvez, não queira enxergar. Olha: na janela daquele andar, um vaso que não vai
cair. É a vertigem que te deve impulsionar; não o medo de não conseguir
controlar o movimento das coisas. E
eu só preciso de um drink e de uma
verdade que não se pronuncie como um mandamento ou um chamado para uma guerra.
Você desaprendeu a pulsação de Down to
the Waterline. Você desconsidera abrir as janelas. Deixou uma gramática ofendida nascer entre as
nossas palavras.
[Tinha
medo. E o tinha como a um tesouro.
Cuidava-o, como a uma horta se cuida.
Tinha
os dedos gastos uns nos outros;
as mãos, entre si, cerradas,
fecho de aço que
não se quebra.
Tinha a boca seca, as íris abrasadas
e a mais incrível saudade
de uma palavra,
que poderia ser qualquer uma,
se possibilitada no bem.]
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NOTA:
1. Down to the Waterline, escute-a aqui [https://youtu.be/]
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│Autor: Webston Moura │
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!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!. Abraços.
ResponderExcluirGrato, Pedro! Abraços!
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