Meandro
por onde entro
e não te encontro.
Apenas o rastro,
ou seu suposto,
a me desviar.
Máquina do real,
teia de logros,
idioma perdido
onde a distância
sempre existe.
Embaraço de braços
e bocas equivocados
sob a lua falsa do dia
falho.
Cipoal de olhar
e palavra.
Peixe azul no azul
da cumeeira: cansaço.
|Autor: Webston Moura|
.....................................
Leia também:
.....................................................................
Webston Moura, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
..............................................................................
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caso queira, comente!