Ninguém há que dê conta disto,
exceto um único olhar.
No silêncio, sem espera, o canal.
Ou, dizendo mais exatamente, quem o vê.
Pensa?
Talvez.
Mas, talvez, nem se dê conta de pensar.
Ou, dizendo mais exatamente, de ver que pensa.
Só o vento frio sobre a pele.
As árvores nuas de folhas e pássaros.
E esse sentimento de a tudo abraçar,
como se, assim, possível fosse reter,
para gostar sem fim, sem perda, sem adeus.
|Autor: Webston Moura|
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Webston Moura, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
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