mas, ao certo, eu não sei bem o motivo.
Nem me pergunto se vale pensar nisso,
embora, por razão que me foge, acabo pensando.
Imagino que por achar alguma estranheza
em tanto louvor ao café, que não odeio, claro,
mas que também não amo.
E cá estou a falar nisso.
Parece-me
que há algo especial
em se dizer ou se mostrar que tomar café é adorável.
Ou, quem sabe, seja o saber de encontros
que um café gera, xícaras multiplicadas,
uma troca de palavras, olhares, sorrisos, risos,
confidências, insinuações ou só café mesmo,
se é que o ritual do café possa ser só de toma-lo.
em se dizer ou se mostrar que tomar café é adorável.
Ou, quem sabe, seja o saber de encontros
que um café gera, xícaras multiplicadas,
uma troca de palavras, olhares, sorrisos, risos,
confidências, insinuações ou só café mesmo,
se é que o ritual do café possa ser só de toma-lo.
A
propósito: qual a origem da palavra “xícara”?
│Autor:
Webston Moura│
Feliz e profícuo regresso, amigo Webston.
ResponderExcluirAbraços (ainda e sempre) confinados.
Grato, Pedro! Abraços!
Excluiro amargo é o último refúgio do sagrado
ResponderExcluire entre todas as tonalidades de amargo
nenhuma traz a perfeição do café