Teus
olhos azuis, espelhos d’água sereníssimos.
Tua
pele dourada, memórias de sal a sol.
És o
sargaço furioso e eterno renascido sempre.
És a
sombra de navios que não existem mais,
exceto
suas carcaças, hoje moradas de líquens
e de
senhorinhas que se afogaram em tardes esquecidas.
Por
isso, estás aí nos meus sonhos
e
cantas a monotonia agradável das marés
enquanto
adormeço gaivotas em meu corpo.
│Poema
da Série “Mar” – Autor: Webston Moura│
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