Morasse
próximo ao mar,
ver-te-ia,
mesmo que não pudesse.
Não é
desejo de alucinação;
apenas invenção
do ócio em mim engastado,
prática
de quem aprendeu o mar e nunca mais o deixou.
Carrego
este búzio ao ouvido,
som primordial
que engravida belezas.
│Poema
da Série “Mar” – Autor: Webston Moura│
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