O apartamento em pânico.
Como
depois de uma batalha,
a terra
pisoteada por mil cavalos,
móveis
e miudezas espalhados.
Cinzas
e guimbas de cigarro,
garrafas
vazias aqui e ali,
os
rastros de um homem,
sua história
espatifada.
A
janela, o vento entrando,
o vidro
recém-quebrado,
o corpo
amassado, lá embaixo,
gente em redor, uma viatura aproximando-se.
O
porteiro, simples homem comovido,
repete a
pergunta: mas por que?!
Nos
destroços deixados,
onde a
senha mais certa para saber-se a dor?
│Poema
da Série “Suicídio” – Autor: Webston Moura│
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