Sabemos:
o tempo é curto;
a vida,
de grão em grão,
crescendo,
esgota-se.
Então
por que esta pedra na língua?
Os
homens agridem-se,
disputam
o que a traça há de comer.
Com os
anos, vergados, olharão seus relógios,
e,
exaustos, já não poderão mais sonhar,
tampouco
ferir o telhado vizinho.
Mas o
tempo não está no relógio,
este
cão portátil de contagem fria.
O tempo
está na escolha, tempo de viver.
Olha aquela
lamparina próxima à janela.
É cada
um recitando seu próprio destino.
Então por
que esta pedra na língua,
se o
tempo de viver é o tempo de amar?
│Poema
da Série “Tempo e Vida” – Autor: Webston Moura│
Amigo Webston: bom ter seus textos, agora, mais seguidos. Abraços.
ResponderExcluirGrato, Pedro! Abraços!
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