Pão é uma palavra cheia.
Amor, idem, ainda que em falso.
Agora, pressa que acossa a ênfase
imperativa.
Deseja-se
paz, mas a lavoura é de cupins.
Aqui e acolá, tua
boca pela minha, pronúncia grávida de desnexos.
Dai-me,
Pollok, uma linha para ler tuas tintas!
Concede-me,
Pessoa, a honra desta dança contra
as coisas
que nos
caem do
coração!
Abre-te,
Sésamo, que acabo de cometer ócio explícito
na engenharia
ardente das tarefas inoperantes do cotidiano:
li
poesia & desejei ser.
│Poema
da Série “Palavra” – Autor: Webston Moura│
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