Novamente,
busco no bolso o papel:
a rua
está certa; o número, idem.
Devagar,
aproximo-me da porta,
uma porta
antiga, mas ainda forte.
Hesito.
Respiro.
Três
toques. Espera.
Quem
abre, uma menina.
Meus olhos
naqueles,
o mesmo
lábio torto do lado direito,
a
textura dos cabelos,
o
andar,
um sinal outro semelhante.
─ Pois
não!
Uma
lágrima a seus pés,
minha,
a voz
embargada.
(Será
que ainda caibo nesta crescida vida?)
│Autor:
Webston Moura│
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