Ubiratan D’Ambrosio ampliou o alcance do ensino da matemática por meio do diálogo com contextos culturais diversos
Ubiratan D’Ambrosio durante evento no auditório do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp, em 2007 Imagem: Antonio Scarpinetti - SEC - Unicamp
por: Christina Queiroz, em 19 de maio de 2021
Teórico da educação matemática e pioneiro na área da etnomatemática, campo de estudos que analisa a aplicação do conhecimento matemático em diferentes universos culturais, Ubiratan D’Ambrosio morreu no dia 12 de maio, aos 88 anos, em São Paulo. Era professor emérito da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e docente do Programa de Pós-graduação em Educação Matemática do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Rio Claro. Deixa a mulher, Maria José, um filho, quatro netas e duas bisnetas.
Paulistano, D’Ambrosio graduou-se em matemática pela Universidade de São Paulo (USP) em 1955. Defendeu o doutorado em matemática pura, em 1963, na mesma universidade. Também foi professor na Escola de Engenharia de São Carlos, na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) e na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro. Ao longo de sua trajetória profissional, lecionou no Programa de História da Ciência da PUC-SP, no Programa de Pós-graduação da Faculdade de Educação da USP e foi professor visitante no Programa Sênior da Universidade Regional de Blumenau (Furb).
Milhares de nomes de terras e povos pré- históricos, por todo o mundo são Ibéricos- Lusíadas e por isso mesmo da nossa Língua Portuguesa. Exs: Os nomes de Brama (como Alma), Maia, Andes; Amazonas; Maranhão, Cuba, Brasil (cá e lá, mas o de cá existiu muito antes de Cabral chegar lá); Arzila em Coimbra e Arzila no Norte de África; Ibéria na nossa Península e Sibéria na Ásia, Maia ainda nos nossos dias às portas de casa, no dia 1 de Maio). Maya entre os Incas, os Maias e os Índios; Zagaia do Minho e Zagaia do Norte de África; Dória no Douro Português e Dória na Grécia; etc., etc. para não falar nos étimos primitivos da Língua Inglesa ou da Língua Alemã, em que mais de 80% são étimos Ibéricos.
in "Código Linguístico Hieroglífico Lusibérico", Marcelino Luís-Pereira (ed. português/inglês organizada por Irene da Costa Pereira)
"O Acervo Origens é uma iniciativa do violeiro, pesquisador e produtor musical Cacai Nunes e visa pesquisar, catalogar, divulgar e compartilhar conteúdos musicais na internet e em atividades culturais das mais diversas como shows, saraus, bailes de forró e programas de rádio. Ao identificar, articular e divulgar a música brasileira, sua história e elementos – entendidos como o conjunto entrelaçado de saberes, experiências e expressões de pessoas, grupos e comunidades, sobre os mais diversos temas – o ACERVO ORIGENS visa contribuir para a geração e distribuição de um valioso conhecimento, muitas vezes ignorado e disperso pelo território nacional." [https://www.acervoorigens.com/]
Lista de links para algumas edições (Tem áudio/Programas Completos):
"Há milênios diferentes povos e nações registram a sabedoria eterna em frases e pensamentos curtos, que são memorizados e passados de geração em geração por tradição oral.
Séculos antes da era cristã, começaram a ser popularizados os documentos escritos. Até hoje a tradição oral da filosofia prossegue ao lado da tradição escrita, e são frequentes os “ditados populares” carregados de conhecimento profundo.
Escritos ou falados, tais fragmentos trazem em poucas palavras a sabedoria das idades. Sua brevidade os torna eloquentes. Eles produzem paz interior naquele que reflete com calma sobre eles."
Cada ação que fazemos na vida, cada projeto posto em prática e cada ideia que abrigamos, tendem a expandir um ou dois aspectos do nosso caráter. As ações corretas criam um caráter correto, expandindo-o e fortalecendo-o, enquanto mantêm tendências negativas à distância. Portanto a pergunta revolucionária é a seguinte: “Será que estou fazendo o melhor que posso neste exato momento?”
Eunice Muñoz nasceu no dia 30 de julho de 1928, em Amareleja, concelho de Moura, Alentejo.
Oriunda de uma família de atores, estreou-se no Teatro Nacional D. Maria II em 1941, fazendo parte do elenco da peça "Vendaval", de Virgínia Vitorino, com encenação de Amélia Rey Colaço e Robles Monteiro.
Ao longo da sua vida, Eunice Muñoz foi homenageada com diversos galardões e prémios, entre os quais o Prémio Sophia Carreira, atribuído pela Academia Portuguesa de Cinema, e condecorada com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique e a Grã-Cruz da Ordem do Mérito. No dia 22 de abril de 2021 foi realizado, no Auditório Municipal Eunice Muñoz, em Oeiras, um evento especial de comemoração dos 80 anos de carreira de Eunice Muñoz, em que a atriz foi condecorada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada.
Morreu com 93 anos, a 15 de abril de 2022.
Veja o vídeo da atriz a encerrar o espetáculo de revista à portuguesa "Passa por mim no Rossio", de Filipe La Féria, em 1992, no mesmo teatro onde fez a sua estreia: