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domingo, 6 de fevereiro de 2022

DA PÁGINA "ARTE E TEOSOFIA"








Ao “esquecer” o mundo pequeno e estreito das preocupações pessoais, o peregrino “lembra” de coisas mais valiosas, e o eu inferior começa a trabalhar com eficiência por um propósito elevado.

(Carlos Cardoso Aveline)
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Do texto "Ideias ao Longo do Caminho - 36": https://www.carloscardosoaveline.com/ideias-ao-longo-do-caminho-36/

Imagem: pintura de Petar Meseldžija

* Extraído da página Arte e Teosofia, da Loja Independente de Teosofistas - LIT: https://www.facebook.com/ArteTeosofia



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"O MAINSTREAM ESTÁ MORTO"



Guilherme Arantes




A nossa televisão mudou dramaticamente ao longo do tempo.

Eu ligo a TV hoje em dia e percebo o grau a que se chegou com o passar de tantas décadas, especialmente no Brasil.

Rodo e rodo o "dial" e me deparo com um deserto, uma paleta inacreditável de canais inúteis para o meu gosto.

Na Espanha eu também sofria esse tédio, e eu me abrigava nos canais provínciais, em concertos e programas musicais do "baixo clero de audiência", porque a profusão de "realities" e outros caca-niqueis também na Europa é 100% enfadonha. . .

Os personagens desse veículo, salvo honrosas exceções, (sempre há exceções para tudo) são caricaturas histriônicas, a vida parece que se tornou um desenho animado sem a menor graça.
Muitos admiradores da gente vêm nas redes nos cobrar mais presença, nos pedem para "voltarmos" à antiga notoriedade, e vêm cobrar insistentemente "da mídia" maior espaço e reconhecimento para a gente, e eu juro que não consigo compreender o que essas cobranças querem dizer, por mais carinhosas e bem intencionadas que sejam. Sei que este assunto é chover no molhado, todo mundo sabe o colapso da "cultura de massa" ...

As "redes sociais" também não escapam da mesmice, com tecnologias mais e mais sofisticadas, em altas definições para nulidades culturais...

Houve um tempo, que já vai longe, em que a TV estava operando de forma incipiente como indústria cultural, era um novo e desconhecido veículo de massas, e pelo preço do aparelho, me lembro bem, eu era criança, aquela jeringonça frequentava as casas de família mais abastadas...

Lembro que a bossa-nova foi um dos primeiros movimentos que fluíram em branco e preto, nas telas que ainda exibiam o frame-padrão do índio (quem lembra ?)

A seguir, a TV herdaria do rádio as novelas e os musicais de auditório.
As novelas se beneficiariam do fértil Teatro Brasileiro, de autores, diretores e atores fantásticos, aderindo à indústria cultural com grande carga de qualidade.
Deu no que deu, a teledramaturgia brasileira foi a melhor do mundo !

A primeira geração musical 100% nativa da chegada da TV no Brasil foi a geração da Elis, Jair Rodrigues, Roberto Carlos , Chico, Gil, Caetano, e a TV passaria a um protagonismo culto com o envolvimento de jornalistas culturais oriundos do colunismo da Última Hora, do JB, dos grandes jornais formadores de opinião.

Esse ambiente daquela época (anos 60) é absolutamente peculiar e irrecriável...
Até mesmo nos círculos intelectuais, acadêmicos, a Televisão gozava do prestígio de teses, de debates, de fundamentações teóricas.

Já nos anos 70, no pós-68, a indústria cultural ganharia novos impulsos comerciais com a consolidação das redes nacionais, e a nossa geração pode usufruir de uma proliferação dos espaços populares voltados à música.

Penso mesmo que fomos privilegiados, porque vivemos nos anos 80 numa plataforma híbrida, entre cultura e comércio de massas, porém ainda "analógica", anterior à revolução digital. A revolução digital apunhalou a industria cultural em suas práticas convencionais. A partir das possibilidades da digitalização, vejam bem, a cópia se tornou o novo fundamento num mundo sampleado.

( Hoje, tudo aquilo da era analógica parece um passado irrecuperável, eternamente congelado nos HDs da "Matrix")
A cultura de massa dos anos 90 e 2000 seguiu bovinamente o processo tecnológico da clonagem, democratizando os meios, inventando e beneficiando cada vez mais os personagens que logram mais audiência e retorno imediatista.
Chegamos então a este mar de personagens caricatos que povoam todos os espaços "comercialmente viáveis".
A "Matrix" venceu.
Orwell.

O espaço é exíguo, hoje, senão inexistente, para o surgimento de novas gerações de ouro, despojadas, naturais e sem ouro-nos-pendurucalhos, como foram aquelas que fizeram os tempos gloriosos da cultura popular legítima, espontânea, transformadora e duradoura.

Hoje, tudo é 100% visual, volátil, e até mesmo músicas de um minuto estão na mira das grandes corporações.
Que mundo é este ?

O que é isto que nos é oferecido na grade da TV aberta, e, pior, nas grades das TVs a cabo ? Uma lixeira ?
Tempos sombrios de uma maçaroca cultural nos grandes veículos.
Vida que segue, "pelas beiradas",pelos espaços alternativos.
O Mainstream está morto.

* Texto de Guilherme Arantes, o cantor, em seu perfil no Facebook:









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quinta-feira, 23 de setembro de 2021

6 LIVROS DE EDGAR MORIN PARA A COMPREENSÃO HUMANA






Da página do "Edgar Morin Multiversidad", no Facebook:

6 livros de Edgar Morin para educar a compreensão humana.

′′ Diz-se cada vez mais ′′ isso é complexo ′′ para evitar de explicar. É necessário propor uma verdadeira quebra e demonstrar que a complexidade é um desafio que o espírito deve e pode conquistar "- Edgar Morin

Edgar Morin é um dos pensadores mais emblemáticos e importantes. De forma unânime, através do mundo, a pessoa de Edgar Morin é considerada a figura mais destacada do pensamento complexo e, simbolicamente, a publicação em 1977 do tomo um de sua magistral obra O Método marca a primeira formulação científica deste Paradigma integrador - esta maneira mais global de compreender a realidade física e social - na qual serão imediatamente reconhecidos numerosos pensadores e cidadãos de todos os lugares do planeta.

Para que mais pessoas conheçam o legado do pai do Pensamento Complexo, compartilhamos abaixo 8 dos seus livros para baixar:

1. ′′ O Método I. A natureza da natureza ′′
2. ′′ O Método II. A vida da vida ′′
3. ′′ Ciência com consciência ′′
4. ′′ O Método III. O conhecimento do conhecimento ′′
5. A Via para o Futuro da Humanidade
6. Ensine a viver


Estes livros foram digitalizados e disponibilizados aos navegantes interessados em conhecer a obra intelectual e pensamento ao maior número de pessoas no mundo de fala hispânica.
Multiversidade - Centro de Complexidade e Transdisciplina







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"A Case of You", de Joni Mitchell







Da fanpage de Joni Mitchel, no Facebook, em 17 de setembro de 2021, temos:

Prince, uma vez disse que ′′ a música de Joni deveria ser ensinada na escola, se apenas do ponto de vista da literatura."

Obrigado Rolling Stone por incluir quatro canções de Joni Mitchell na lista das 500 Melhores Músicas de Todos os Tempos.

#26: "A Case of You"
#225: "Both Sides Now"
#247: "River"
#464: "Help Me"

Em homenagem a esta ocasião, desfrute de Joni tocando ′′ A Case of You ′′ no Live in London em abril de 1983, capturado por BBC. Veja a lista completa de JM.lnk.to/RS500Songs

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OBS.: O vídeo acima não é o mesmo citado no texto, o da BBC. O da BBC pode ser visto "aqui"





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quarta-feira, 22 de setembro de 2021

XXV EBRAPEM





XXV Encontro Brasileiro de Estudantes de Pós-Graduação em Educação Matemática – EBRAPEM (o
nline)
Inscrições abertas: com submissões, até 30/09; para ouvintes, até 15/11.
Site – https://www.even3.com.br/xxvebrapem/




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terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Nos 75 anos da libertação de Auschwitz



Auschwitz


"Não sei se há no mundo alguma palavra com a mesma ressonância, mas Auschwitz representa, de alguma forma, a quinta essência do terror no Século XX. Sei que os judeus não gostam que se fale de Auschwitz, nem sequer aceitam sem polémica as diferentes versões ou reflexões que esta monstruosidade gerou em criadores ou pensadores judeus, mas não participo nesta espécie de sentimento religioso que impede que se pronuncie um nome, seja o de Deus, seja o do horror. Não: todas as palavras, incluindo as mais dilacerantes, podem e devem ser ditas e pensadas. Auschwitz pertence à humanidade doente, os que ali morreram eram nossos semelhantes, é igual que fossem judeus, ciganos, homossexuais ou comunistas, todos foram assassinados porque houve quem se tenha sentido superior e não tenha querido aceitar o diferente. Esta é a maior atrocidade, que haja quem esteja disposto a assassinar, a eliminar, para impor o seu cânone, a sua lei, a sua norma. E repara que a tragédia não acabou com o final da II Guerra e a manifestação, em toda a sua crueldade, da magnitude do horror: Hoje mesmo, em África, que está tão próxima de minha casa, na América também, estão a produzir-se episódios de eliminação sistemática do outro. É-me igual que seja em câmaras de gás ou pela fome ou epidemias, cuja origem não se conhece e cujo remédio está ao alcance de qualquer laboratório farmacêutico. Auschwitz não está fechado, continua aberto e as suas chaminés continuam a soltar o fumo do crime que todos os dias se perpetra contra a humanidade mais débil. E posso assegurar-te que não quero ser cúmplice, com o meu cómodo silêncio, de nenhuma fogueira."

José Saramago, in "Conversaciones con Saramago", de Jorge Halperín

Fonte: Fanpage da Fundação José Saramago:
https://www.facebook.com/fjsaramago/


Fundação José Saramago
Casa dos Bicos - Rua dos Bacalhoeiros, 10, 1100-135 Lisboa
Website: https://www.josesaramago.org/
E-mail: info.pt@josearamago.org

JULGAMENTO DO PROFESSOR QUE OUSOU ENSINAR DARWIN



https://www.facebook.com/iconografiadahistoriaoficial/


O julgamento do professor que ousou ensinar Darwin, quando os docentes eram obrigados a ensinar o criacionismo nas salas de aula norte-americanas.

No evento conhecido como "O Julgamento do Macaco", um professor foi acusado de ensinar evolucionismo na escola, EUA, 1925.

John Scopes, um professor de escola pública de Ensino Médio, foi acusado, em 1925, de ensinar o evolucionismo usando um capítulo de um livro que foi baseado em ideias inspiradas no livro “A origem das Espécies”, de Charles Darwin.

O professor foi condenado a pagar uma multa de 100 dólares, o que era muito dinheiro na época, por violação da lei que proibia o ensino da Teoria da Evolução nas escolas públicas do Tennessee, nos Estados Unidos.

Nos anos que se seguiram ao julgamento, o ensino do Evolucionismo ganhou força nos Estados Unidos e depois que o movimento anti-evolucionista desapareceu, a Lei Butler foi revogada em 1967.

[Foto] - Professor Scope sentado em frente aos seus advogados, ouvindo a sentença do júri, proferida pelo juiz.

Texto - Joel Paviotti



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OUTRAS FONTES SOBRE O ASSUNTO OU CORRELATOS:

O Julgamento do Macaco: A Teoria da Seleção Natural no Banco dos Réus:

Criacionismo - Religião Contra-ataca:

O Criacionismo Invade A Europa:
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segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

A CASA JOSÉ SARAMAGO



A Casa José Saramago


«El libro continuaría siendo, en este y en todos los futuros, aquello que es hoy: un comentario sin prejuicios sobre casos y gente, el discurrir de alguien que quiere echar mano al tiempo que pasa, como si dijese: 'No vayas tan deprisa, deja una señal de ti'».
9 de enero de 1994
José Saramago


"O livro continuaria a ser, neste e em todos os futuros, aquilo que é hoje: um comentário sem preconceitos sobre casos e pessoas, o discorrer de alguém que quer dar mão ao tempo que passa, como se dissesse: ' não vá tão rápido , deixe um sinal de você ' ".
9 de Janeiro de 1994
José Saramago




Casa Museo José Saramago en la Isla de Lanzarote [Canary Islands] abierta de lunes a sábados desde las 10,00 h a 14,30 h. Última visita a las 13,30h.
E-mail: acasajosesaramago@gmail.com