É
verdade, é muito verdade:
somos umas
ilhas, agoniadas ilhas.
A quem nos
dirigimos, cantos nervosos, nesses
falares?
É
verdade, é muito verdade:
estamos
frágeis, por isso, armados,
armados
de medo e de sobreavisos;
contando
os prós, contando os contras;
perdendo
a conta, o sono, a hora.
É
verdade, é muito verdade:
o débito;
a falta; o quase; o tudo
─ esta coisa de mil nomes
ardendo nas mãos,
vida, seu chamado e sua insuportabilidade.
│Autor:
Webston Moura│
Belo! Abraços.
ResponderExcluirGrato, Pedro! Abraços!
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