Golinha,
vejo-te aí,
repentinamente,
pequeno e ágil.
Através de ti,
vejo o tempo passar,
o que ficou para trás,
fechado em páginas
de dias, anos, vida.
Vejo minha infância,
sua força verde
brotando na manhã
que não mais existe.
Sinto a legítima lágrima
que rola em meu rosto
sob a candeia voraz do
persistente relógio.
|Autor: Webston Moura|
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Leia outros poemas do autor:
|Sobre o golinha ver: https://pt.wikipedia.org/wiki/Golinho
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Webston Moura, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
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