O que
não escrevo,
as cargas
de fósforo que o mofo come,
a luz
que não nasce e, ao contrário,
desaparece
nos confins do não-sei-quê.
O que
não escrevo,
o
sangue-incógnita perdido na coisa-vã,
a
gueixa e a batalha gaveta adentro,
o aroma
sem qualquer asa.
Sim, eu
sei que esse é um tempo de testemunho.
Mas me
cansa essa gente toda se afogando no incalculável.
│Autor:
Webston Moura│
Amigo Webston, como sempre, você surpreende em ousadias literárias: incalculáveis.
ResponderExcluirAbraços.
Grato, Pedro! Abraços"
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