Falar, non falo galego
pero sinto.
As cousas da miña vida
son agarimosas,
As amo con todo ardor;
Son elas mesmasáquí, abaixo, alá,
tódalas mesmas, sinto
como almas.
Sinto o paxaro que vai voar
polo sendeiro, sinto as borboretas
cantando neses ramalletes,
sinto as margaridas que se pousan
neses prados, como se foran meus
Sinto, sinto....
*
pero sinto.
As cousas da miña vida
son agarimosas,
As amo con todo ardor;
Son elas mesmasáquí, abaixo, alá,
tódalas mesmas, sinto
como almas.
Sinto o paxaro que vai voar
polo sendeiro, sinto as borboretas
cantando neses ramalletes,
sinto as margaridas que se pousan
neses prados, como se foran meus
Sinto, sinto....
*
Autoria: LUISA PAZ MONTENEGRO, in POETAS DO REENCONTRO II (2021)
Óleo sobre tela: Calypso, de George Hitchecock
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Óleo sobre tela: Calypso, de George Hitchecock
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Webston Moura, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
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