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terça-feira, 23 de abril de 2024

Excerto de um Texto de Carlos Cardoso Aveline



https://www.facebook.com/CarlosCardosoAveline


No século 21, aproveitando a onda "cancel culture" do globalismo cego que visa destruir países, milhares e milhares de brasileiros ingênuos "aprendem" a decepcionar-se e desprezar o seu próprio país. Agora, o Brasil é desprezível para muitos.
Mas quem despreza o passado não tem futuro. O futuro é um fruto do passado, e um futuro luminoso é sempre resultado do nosso aprendizado durante os tempos anteriores. A Lei do Carma não tira férias. Quando nos recusamos a aprender, destruimos o futuro; ou, mais precisamente, transformamos o nosso futuro num pesadelo.

Link para a íntegra do texto: op64hyruO823P


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Webston Moura
, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
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quarta-feira, 20 de março de 2024

O Terço | "Flor de la noche"





Uma música para quem gosta de boa música. E mais não é preciso dizer.

O Terço é uma banda mineira, de rock progressivo, que fez muito sucesso nos anos 1970. Esta música é do disco "Casa Encantada" de 1976.

Escute aí! 💚

|Vídeo extraído do canal Flávio Venturini: loiyustgre7


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terça-feira, 21 de junho de 2022

O mistério de uma nau portuguesa






O historiador Nuno Saldanha, da Universidade Europeia, em Lisboa, Portugal, conta
como conseguiu identificar o plano de construção de um navio de guerra construído no Brasil entre 1797 e 1802 e que integrou a frota usada pela Corte portuguesa para se mudar para o Brasil na virada de 1807 para 1808.

Este texto foi originalmente publicado por pesquisa FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY--NC-ND. Leia o original aqui.






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LEIA TAMBÉM: CaligemEnquanto O Sisal Amadurece O TempoAlgaAldebarã Vista Pela Primeira VezPequeno Lugar PerdidoSecretos AlfabetosLugares de SerSafiras LiquefeitasInsinuaçãoMaisTudo é Vão no Fragor de Todas as GuerrasVenturaO Preço da Passagem,  Áridos em Nós MesmosNo Verde Secreto de Seu FrenesiEnquanto O Vento Me RuminaSertãoDeclaraçãoO Ouro Rútilo dos Círculos SibilinosTu Não Ouves DebussyIdílioAnte a Flor e a Estrela Explodidas de DelíciasLíricas EstelaresO Que Sei de CorUm Pequeno Anjo InócuoO Ermo Homem da Casa AbandonadaRéquiem Para O Quasar Caído na OpacidadeAgreste, Cá Entre NósMensagemDentro do SilêncioNau Sinal e ChiaroscuroAté O Júbilo Desfazer-se Em SuspirosRomagemFastio, DianaVoltar Ao Sopro, Um PássaroO Motoqueiro do SábadoConsumaçãoViajando na MadrugadaÁvida Flama IncessanteÁguas Sob O SolO Vento Sobre As Águas, RomagemNesta Praia Sem NomeEntre O Leve e O EscassoE Tudo me Fez AntigoCinco PerasPaisagemA Casa de CristalAmareloCidade do InteriorUm Pássaro do JapãoCavalos Selvagens, Gato e PássaroDentro dePãoNuvensAmareloA Casa de CristalPaisagemCinco PerasE Tudo Me Fez Antigo, O Mamoeiro MortoO Tamarindeiro FalmboyantGoiabeiraO Guarda-ChuvaPulseira e EscapulárioA CarteiraA JarraO LivroO PianoConsumaçãoSertãoÁguas sob o SolRecessoO Vento Sobre as ÁguasTeus NomesEstranhosAquele CãoInfinitos de MimAqueles Olhos NoturnosJanela Aberta Para O MarA Surpresa da ManhãViajante VozContra O EsquecimentoAo Som de uma SalsaO CãoO RelógioImagem Sobre O EscuroUma Concha Nas MãosDe Branco e AzulPalavraPalavras SecasLi PoesiaCoisa SussurranteEnquanto Te Ouço Nas MarésTua PresençaUm Cão Dentro de Um QuartoCom Seu Inofensivo OlharUm Vulto ao VentoÉ Uma PessoaO AnjoUm Homem PacatoUm Domingo CinzaUm Distinto SenhorAquele Pôster da Marlene DietrichTempo de ViverA PedraA Cadeira VaziaO MamoeiroLembrançaO Lado Esquecido da CidadeO Olhar do RibeirinhoContra O RelógioAsa e VooDiante da ClaridadePor Um InstantePara Além da Tua BandeiraEnquanto Ela VoaQuero LevezaTomar CaféAs MãosEsmeraldas FluidasMãe Mulher TempoPassarinhoAmarelo, Grous AzuisChuva em YabakeiNo Sigilo dos Lábios.
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"Não há religião (ou lei) mais elevada que a verdade"
ALGUNS TEXTOS SOBRE TEOSOFIA: O Símbolo do Movimento TeosóficoNão Há Religião Mais Elevada Que a Verdade,  70 Itens Para Uma Vida NaturalO Que é Teosofia?A Prática do Estudo TeosóficoA Arte de Estudar TeosofiaA Arte de Fazer AnotaçõesA Leitura Torna o Homem PerfeitoA Arte de LerA Biblioteca da AlmaA Necessidade de Reconstruir a Si PróprioA Pedagogia do AutoconhecimentoOs Mestres e o Futuro da Humanidade A Pedagogia TeosóficaAprendendo a AprenderO Perfil da Loja Independente Examinando Sete PerguntasA Força Magnética dos LivrosAs Quatro Proteções do GuerreiroA Arte da SimplicidadeA Arte de Julgar PessoasA Doutrina SecretaO Que é um Teosofista?Os Andes e o FuturoO Ser Absoluto e o Progresso InfinitoA Lei do Carma e a CompaixãoConvivendo Com as ImperfeiçõesAutoimagem e AutoconhecimentoA Firmeza de PropósitoA Lei da DificuldadeA Metafísica é a Alma do ProgressoA Sabedoria de O.S. MardenA Teosofia É Uma Religião?A Vontade de AvançarO Poder de Mudar o MundoO Que é um Teosofista?A Filosofia do AikidôA Psicologia do Saber TeosóficoOs Ciclos dos HábitosOs Mestres e o Discipulado
ALGUMAS PÁGINAS E GRUPOS: Ser AtentoLoja Independente de TeosofistasCarlos Cardoso AvelineFilosofia EsotéricaA Doutrina SecretaArte e TeosofiaVisconde de FiganièreTeosofia Original no NordestePortugal TeosóficoE-TheosophyAmazônia TeosóficaIndependent Lodge of TheosophistsLogia Independiente de TeósofosThéosophie et PhilosophieTheosophy and ArtLa Sabiduría AndinaTeosofía en EspañolTheosophy and FutureEcoteosofiaThe Aquarian Theosophist, Theosophy Online.

sábado, 8 de fevereiro de 2020

NOTÍCIA DE JORNAL RELATA A GRANDE INCINERAÇÃO DE LIVROS DO ESCRITOR BAIANO JORGE AMADO


https://www.facebook.com/iconografiadahistoriaoficial/


O ato ocorreu a mando do interventor do Estado da Bahia, em 1937, período ditatorial conhecido como Estado Novo.

Em 1937, Getúlio Vargas implantou uma ditadura no Brasil, usando como justificativa para o autogolpe um fajuto documento denominado "Plano Cohen". A farsa se sustentou através de várias ações simbólicas do governo federal e estaduais. Para provar que o Brasil estava combatendo o pensamento comunista, o recém empossado interventor da Bahia (uma espécie de governador), com permissão do próprio Vargas, mandou incinerar 1827 livros, na Praça Cayru, Avenida Contorno, em Salvador. 90% das obras queimadas eram do escritor baiano Jorge Amado, que acabara de lançar, naquele mesmo ano, sua obra mais conhecida: “Capitães de Areia”, a história de um grupo de garotos de rua abandonados pelo Estado e convivendo com a imensa desigualdade social e pobreza típicas de países pobres. Além de outras obras do autor, também foram destruídos na fogueira da ignorância livros de José Lins do Rêgo, que nem era filiado ao Partido Comunista, obras de Graciliano Ramos, autor que posteriormente seria preso pelo regime.

Aos gritos e movidos pela euforia e felicidade, muitos brasileiros comemoraram a incineração das obras, sem perceber o perigo que é uma sociedade queimar livros, pois todo caos começa incinerando ideias, para, posteriormente, queimar pessoas.

Texto - Joel Paviotti
│Da página Iconografia da História:

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

7 DE FEVEREIRO - DIA NACIONAL DE LUTA DOS POVOS INDÍGENAS


https://www.facebook.com/MovimentoSemTerra/


O dia 7 de fevereiro marca o assassinato de Sepé Tiaraju, cacique Guarani que simboliza a luta indígena e pela soberania dos povos.

No século XVIII, ele liderou o povo indígena dos Sete Povos das Missões na defesa das suas terras, contra Portugal e Espanha.

Essa resistência desencadeou novos movimentos de luta indígena, após a sua morte, durante uma batalha com os espanhóis.



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https://www.facebook.com/apiboficial/



Dia de luta e resistência, venha se unir a luta dos povos indígenas em defesa dos nossos direitos, a nossa luta e resistência é em defesa da vida, é hora de somar conosco e defender nossos territórios, é a nossa luta que garante a vida do planeta!

A data

Em 7 de fevereiro, é celebrado o Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas. Instituída pela Lei nº 11.696, de 12 de junho, a data foi escolhida em homenagem a Sepé Tiajaru, líder indígena que tentou combater o domínio português e espanhol no estado do Rio Grande do Sul, no período colonial.

Sepé Tiaraju foi um indígena guarani, líder dos Sete Povos das Missões, que enfrentou os exércitos português e espanhol. Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Madri, por meio do qual fariam uma troca de territórios, sendo que um desses territórios pertencia ao povo guarani. Em 07/02, Sepé foi morto em combate, e essa data inspirou o Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas.

As pessoas que tiveram acesso ao ensino das escolas já devem ter ouvido que os povos indígenas estavam no Brasil quando o país foi invadido por Pedro Álvares Cabral e outros colonizadores. No entanto, nem todas as pessoas sabem que esses povos, apesar de todo o sofrimento e da escravidão, continuam existindo no território brasileiro, lutando por terras e por reconhecimento de suas identidades. Hoje, aprenda mais sobre as necessidades das pessoas indígenas e descubra o que fazer para mudar essa realidade!

│Da página da Apib: https://www.facebook.com/apiboficial/


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

CENSURA A LIVROS EM RONDÔNIA






Machado de Assis, Ferreira Gullar, Caio Fernando Abreu, Carlos Heitor Cony, Rubem Fonseca, Nelson Rodrigues, Franz Kafka e Edgar Allan Poe são alguns dos autores cujos livros a Secretaria de Educação de Rondônia mandou recolher das escolas. “A justificativa é a de que as obras contêm ‘conteúdo inadequado às crianças e adolescentes’”, conforme matéria do jornal O Globo: https://oglobo.globo.com/.


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sábado, 1 de fevereiro de 2020

CENTENÁRIO DE JOÃO CABRAL DE MELO NETO É MARCADO POR DESCOBERTA DE OBRAS INÉDITAS



Foto: Arquivo Nacional/Fundo Correio da Manhã


Do website Brasil de Fato
em 28 de janeiro de 2020


A própria ideia de homenagem ao centenário de João Cabral de Melo Neto pareceria estranha ao escritor ou, pelo menos, à imagem construída em torno da figura de um dos grandes ícones da cultura brasileira. Avesso à fama e ao culto à personalidade, João Cabral dizia que preferia não ser popular e que o fato de não precisar viver da escrita o permitia dar pouca atenção ao assunto.

Nascido no Recife, em 1920, ele publicou seu primeiro livro, Pedra do Sono em 1942. Se mudou para o Rio de Janeiro, aos 22 anos e aos 25 anos ingressou no serviço diplomático. Na época lançou a obra O engenheiro. Ao longo da carreira no Itamaraty, passou por países como Senegal, Portugal, Espanha, Inglaterra e Suíça, mas nunca deixou de escrever.

Em 1950, João Cabral publicou O Cão Sem Plumas, obra que viria a ser considerada a consolidação de um estilo criterioso, objetivo e rigoroso, completamente avesso a inspirações subjetivas, sentimentais e oníricas. Essas características o levaram ainda mais a um caminho de crítica ao culto à individualidade. Em entrevista ao jornalista e escritor Geneton Moraes Neto, o poeta é taxativo quanto a essa postura:

“Não gosto de carta. (…)  Ninguém é tão interessante para falar de si mesmo o tempo todo.”

Não sem motivo, é de Cão sem Plumas que saem alguns dos poemas que hoje inspiram artistas muito conectados a uma linguagem extremamente atual das artes. Em 2017, a coreografa Deborah Colker criou um espetáculo que leva o mesmo nome do livro e de um dos poemas da obra. A banda Cordel do  Fogo Encantado incluiu no disco O Palhaço do Circo sem Futuro versos do poema Os Três Mal Amados, que também está no livro. A declamação visceral do vocalista Lirinha ficou famosa durante a turnê da banda e era gritada em coro pelo público sempre emocionado.

“O amor comeu meu nome, minha identidade,
meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade,
minha genealogia, meu endereço. O amor comeu
meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos
os papéis onde eu escrevera meu nome.

O amor comeu minhas roupas, meus lenços,
minhas camisas. O amor comeu metros e metros
de gravatas. O amor comeu a medida de meus
ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de
meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu
peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos

(…)

O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia
e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu
meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da
morte.”

O Meu nome é Severino

Se Cão sem Plumas deu início à linguagem que marcou a identidade literária objetiva de João Cabral, foi anos depois, com Morte e Vida Severina (1955), que o autor experimentou sua maior popularidade. Com o subtítulo Auto de Natal Pernambucano, o texto conta a trajetória de um imigrante que foge da seca no sertão e busca a sobrevivência na capital Recife. 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

CENTENÁRIO DO POETA JOÃO CABRAL DE MELO NETO



http://agenciabrasil.ebc.com.br/


Exatamente hoje, 9 de janeiro de 2020, comemora-se o centenário do poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto, autor de significativa obra. Reproduzo abaixo seu perfil disposto no website da Academia Brasileira de Letras – ABL, casa da qual ele fez parte.

João Cabral de Melo Neto nasceu na cidade do Recife, a 6 de janeiro de 1920 e faleceu no dia 9 de outubro de 1999, no Rio de Janeiro, aos 79 anos. Eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 15 de agosto de 1968, tomou posse em 6 de maio de 1969. Foi recebido por José Américo.

Filho de Luís Antônio Cabral de Melo e de Carmen Carneiro Leão Cabral de Melo. Parte da infância de João Cabral foi vivida em engenhos da família nos municípios de São Lourenço da Mata e de Moreno. Aos dez anos, com a família de regresso ao Recife, ingressou João Cabral no Colégio de Ponte d’Uchoa, dos Irmãos Maristas, onde permanece até concluir o curso secundário. Em 1938 freqüentou o Café Lafayette, ponto de encontro de intelectuais que residiam no Recife.

Dois anos depois a família transferiu-se para o Rio de Janeiro mas a mudança definitiva só foi realizada em fins de 1942, ano em que publicara o seu primeiro livro de poemas - "Pedra do Sono".

No Rio, depois de ter sido funcionário do DASP, inscreveu-se, em 1945, no concurso para a carreira de diplomata. Daí por diante, já enquadrado no Itamarati, inicia uma larga peregrinação por diversos países, incluindo, até mesmo, a República africana do Senegal. Em 1984 é designado para o posto de cônsul-geral na cidade do Porto (Portugal). Em 1987 volta a residir no Rio de Janeiro.

A atividade literária acompanhou-o durante todos esses anos no exterior e no Brasil, o que lhe valeu ser contemplado com numerosos prêmios, entre os quais - Prêmio José de Anchieta, de poesia, do IV Centenário de São Paulo (1954); Prêmio Olavo Bilac, da Academia Brasileira de Letras (1955); Prêmio de Poesia do Instituto Nacional do Livro; Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro; Prêmio Bienal Nestlé, pelo conjunto da Obra e Prêmio da União Brasileira de Escritores, pelo livro "Crime na Calle Relator" (1988).


terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Documentos Literários | Carta-Patente e Retrato de Maurício de Nassau


Maurício de Nassau


A fanpage da Fundação Biblioteca Nacional sempre traz coisas interessantes, como esta carta de Maurício de Nassau. Coloco aqui o post inteiro.

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A Série Documentos Literários, colaboração da Divisão de Manuscritos, lembra o aniversário da morte de Maurício de Nassau.

Johan Maurits van Nassau-Siegen nasceu a 17 de junho de 1604 em Dillemburg, na Alemanha, que então fazia parte do Sacro Império Romano-Germânico. Filho do conde João VII de Nassau, tinha laços de parentesco com famílias da nobreza dos Países Baixos, e participou de várias campanhas militares a seu serviço. Ao mesmo tempo, tendo recebido uma educação esmerada nas universidades da Basileia e de Genebra, era um entusiasta das artes, das letras e das ciências.

Em 1636, Nassau embarcou para o Brasil na qualidade de administrador dos domínios mantidos no Nordeste pela Companhia das Índias Ocidentais. Chegou ao Recife em janeiro de 1637 e iniciou um governo que - marcado por grandes reformas administrativas, econômicas e urbanísticas, bem como por guerras travadas pelo território e suas riquezas - é considerado por muitos historiadores o auge do período de dominação holandesa no Brasil. Dele são testemunhas as pinturas de artistas como Franz Post (1612 – 1680) e Albert Eckhout (1610 - 1666), que retrataram cenários e costumes brasileiros.

Nassau retornou à Europa em 1644, onde voltou a tomar parte em campanhas militares, recebeu patentes e honrarias. Em 1674 se tornou conde e, mais tarde, príncipe de Nassau-Siegen. Morreu em Cleves, Alemanha, em 20 de dezembro de 1679.

O documento neste post é uma carta-patente assinada por Maurício de Nassau, na qual nomeia o alferes Maximilian Schade capitão de companhia de infantaria holandesa. Escrita em holandês sobre pergaminho e datada de 15 de janeiro de 1643, trazendo o selo de Nassau, a carta, segundo o Catálogo de Cimélios da Biblioteca Nacional, foi adquirida na Europa por meio de compra. O original se encontra na Divisão de Manuscritos e pode ser acessado pelo link da BN Digital.

Explore o documento:
http://objdigital.bn.br/…/div_man…/mss1277760/mss1277760.pdf

Apresentamos ainda uma gravura a buril do artista holandês Willem Jacobsz Delff (1580-1638), feita a partir de pintura de Michel de Mierevelt (1567 – 1641). O documento está na Divisão de Iconografia:


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