Um menino
arcaico de sandálias cruas,
a tanger
carneiros no cimo da colina.
A primavera,
escolha por escolha,
sorri
nos dorsos onde a luz incide
e, devolvida
em cores,
abre o
corpo das calêndulas.
Num
tear, uma senhora de siso leve
afeta
de café e pão todos os reveses.
Suas
mãos dão de haver o que insistem
as
coisas que,
sobre a
Terra,
por belas e livres,
insistem.
Não tão
longe, o mar ressoa
o homem
ausente e náufrago,
aquele
que se desdisse sobre os rochedos
para
nunca mais.
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│Autor: Webston Moura │
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