│Sobre a pianista Khatia Buniatishvili, acesse:
quinta-feira, 5 de novembro de 2020
quarta-feira, 4 de novembro de 2020
CAMPANHA DIGITAL DA ANL PROMOVE UM NOVO REENCONTRO ENTRE LEITORES E LIVRARIAS
Com a
temática ‘Estamos prontos para novas histórias’, ação busca promover encontros
e divulgar novidades culturais ao público.
Com o
objetivo de engajar o público no retorno às atividades das lojas físicas, bem
como demonstrar o apoio coletivo entre livrarias, distribuidoras, editoras e
livreiros, os quais estão prontos para receber novamente os leitores, seguindo
os protocolos de segurança e saúde, a Associação Nacional das Livrarias (ANL)
lança a campanha digital “Estamos prontos para novas histórias”.
A
ação configura-se como um movimento social aberto a todos que apoiam a educação
e a leitura no País. A temática reforça, ainda, o convite à escrita conjunta de
um novo capítulo na sociedade. A ANL, enquanto instituição de classe, busca ser
canal de integração de toda a cadeia produtiva editorial até o leitor.
Veja
o material completo e baixe os arquivos. Venha contar novas histórias: https://www.anl.org.br/v1/estamos-prontos-para-novas-historias/
ESCRITORA MARIA TERESA HORTA DISTINGUIDA COM MEDALHA DO MÉRITO CULTURAL
A ver nos espaços:
│Leia também, de Maria Teresa Horta, os poemas:
E ainda seu perfil e poemas no Portal da Literatura.
22ª Edição do Encontro Cultural Russano
Assim sendo, constam
na programação homenagens ao escritor Aírton Maranhão e atividades por meio de
vídeo conferência (*), como debates e workshops, nos quais serão abordados os
seguintes temas: Palestra "Campanha Destinação do Imposto de Renda",
Mesa-Redonda "Tributo aos Talentos Russanos: Allan Deberton, André Araújo,
Liduino Pitombeira, Claudiana Nogueira, Débora Ingrid e Márcia Oliveira";
e Workshop "Ações Estruturantes para o Desenvolvimento da Região
Jaguaribana". Constam, ainda, iniciativas de incentivo à leitura com base
no Projeto Ler Mais para Viver Melhor, com a distribuição de livros aos Ninhos
de Livros e Biblioteca Municipal Pedro Maia Rocha, e a Ação Solidária com
visita a instituições.
A Casa dos Amigos de Russas dedica a
22ª Edição do Encontro Cultural Russano ao eminente russano Aírton Maranhão
(**), publicando no Correio de Russas a Série Aírton Maranhão - 70 Anos, que
são artigos acadêmicos sobre a sua obra literária. Serão divulgados os
trabalhos do escritor por mensagens eletrônicas, blogs, sites, entrevistas e
concurso de redação, logo que os estabelecimentos de ensino retornem as
atividades. Haverá uma referência ao Aírton Maranhão na Live Série Talentos de
Russas, que acontecerá no dia 11 de novembro de 2020, quando serão homenagens
os talentos russanos.
SOBRE O ESCRITOR
Aírton Maranhão é russano da gema,
advogado, escritor, romancista e poeta. Falecido em 2015, completaria 70 Anos
em 2020. É oportuno destacarmos suas obras: Deusurubu, A dança da Caipora, Os
Mortos não querem volta, Admirável Povo de São Bernardo das Éguas Ruças, O
hóspede das Eras, As Pétalas da Pacarrete e inúmeros artigos publicados no
Portal TV Russas e Correio de Russas, abordando personagens e fatos pitorescos
da nossa terra. Merece registrar que foi sócio fundador da Casa dos Amigos de
Russas e membro fundador da Academia Russana de Cultura e Arte.
“O meu devotamento ao povo russano e
a minha terra é manifestar, como gratidão, o pioneirismo de São Bernardo das
Éguas Russas, com os fatos, os apelidos e os nomes camuflados de pseudônimos
aqui consagrados, dando-lhes segurança de suas origens, como legado à cultura
russana...” Texto do livro Admirável Povo de São Bernardo das Éguas Ruças, do
escritor Aírton Maranhão.
terça-feira, 3 de novembro de 2020
Gilmar de Oliveira, O Cronista
O professor Gilmar de Oliveira, a quem conheci no final dos anos 80 e que já não mora mais em
Russas, escreve crônicas. Sim, isso mesmo! E são boas. Estão num portal chamado
Segunda Opinião. Aqui vai o [LINK].
Vale conferir!
O FANTASMA DE LICÂNIA (PARTE XXV)
Clauder Arcanjo
— Você não devia ter largado tudo. Tal busca, como
qualquer busca humana, era aquilo que o mantinha vivo, útil. Sem ela, você
ficará no vazio, ou, no máximo, no húmus do nada. Nada este, acredite, colhido
na cova da terra dura, numa noite fria e longa. Onde o medo e a dor serão eles
os únicos, e desleais, companheiros. Repare agora na sofreguidão dos seus
passos, na tibieza de sua voz, nessa face lívida e carregada de dobras de
receios. Não, não conseguirá subir ao cume de...
— Eu nunca quis, nem quero, chegar ao topo! A
planície sempre me bastou. Nela, o que há de concreto e permanente me basta;
bem como o seu cabedal de dúvidas é o bastante para pesar-me nas costas. Somos
humanos, e a junção desses dois bocados não pode transbordar do pote da nossa
carne, há um limite no volume do espírito que os contém e retém...
— Você, Acácio, vai acabar afundado no pântano das
filosofices que você mesmo fustiga! Há fantasmas demais no real, para ainda
espicaçarmos o desconhecido, o ininteligível. Munido com suas teorias
racionais, como se essas bastassem para abrir e entender o que jaz em esfera
outra; você, feito um louco, claudica e se espanta, sem compreender, sem
decifrar. E, desta forma, o horror ainda mais o entontece e, vira e volta, o
faz cair, sedento e faminto, na terra oca das ilações, das suposições.
Suposições que, ao tentar parti-las em pedaços menores, a fim de estudá-las,
elas se reproduzem infindamente, sem mencionar que se travestem de outras
formas, como se paridas por outros tipos.
— E o que nós somos, se não um investigador do
indecifrável, do inenarrável?... As palavras são a semente do inaudito, e o
inaudito provoca o verbo jamais dito. Como se decifrar e traduzir fossem o moto
contínuo de viver.
— Pare e se volte para o sol. O dia nasce, apesar
de seu desespero, Acácio. Os pássaros louvam o dia, enquanto você o recebe no
altar das suas aflições...
segunda-feira, 2 de novembro de 2020
"Djam Odja", de Elida Almeida
Elida Almeida, cantora natural do
Cabo Verde, África, nascida em Pedra do Badejo, na Ilha de Santiago.
Albuns:
·
Ora doci, Ora Margos (dezembro 2014 - lançado pela Harmonia em Cabo-Verde)
·
Ora doci, Ora Margos (maio de 2015 - lançado pela Lusafrica no
resto do mundo)
·
Kebrada (outubro 2017 - lançado pela Lusafrica)
domingo, 1 de novembro de 2020
Fantaisie-Impromptu, de Chopin
“A Fantaisie-Impromptu de Frédéric Chopin em dó sustenido menor, Opus póstumo 66, é uma composição para piano solo e uma de suas peças mais conhecidas. Foi composta em 1834 e dedicada a Julian Fontana, que a publicou, apesar de Chopin ter lhe pedido para não fazê-lo.” [https://pt.wikipedia.org/]
No piano, Arthur Rubinstein.
Vídeo do canal ClassicalScores
sexta-feira, 30 de outubro de 2020
RELÂMPAGO
para uma face o mundo se ilumina
com uma claridade repentina
capaz de, só por si, fazer brilhar
.
a substância tão irregular
de tudo o que se acende na retina
e através da luz se dissemina
por entre imagens vãs, até formar
e através da luz se dissemina
por entre imagens vãs, até formar
.
um fluido movimento, uma paisagem
a que estes olhos quase não reagem
salvo se nesse instante o rosto for
.
transfigurado pela fantasia.
E às vezes é só isso que anuncia
aquilo a que chamamos o amor.
a que estes olhos quase não reagem
salvo se nesse instante o rosto for
.
transfigurado pela fantasia.
E às vezes é só isso que anuncia
aquilo a que chamamos o amor.
│FERNANDO PINTO DO AMARAL (Relógio D'Água, 1997)
│Ilustração de © Sonja Wimmer
│Ilustração de © Sonja Wimmer
│Da página: Quem lê Sophia de Mello Breyner Andresen
quinta-feira, 29 de outubro de 2020
VARIA HISTÓRIA, uma revista
ex-voto, 1770/Museu Regional de São João del Rei https://www.facebook.com/variahistoria/ |
“Varia
Historia é uma publicação da Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, versão impressa ISSN 0104-8775, versão on line ISSN
1982-4343.”
1982-4343.”
A seguir, um post de sua página
(Facebook) com um link para um texto que se encontra na plataforma Scielo:
Relembre hoje o artigo “Os pretos devotos do Rosário no espaço público da paróquia, Vila Rica, nas Minas Gerais”, publicado em 2016 (vol. 32, no. 59) na Revista Varia Historia e escrito por Francisco Eduardo de Andrade, professor da Universidade Federal de Ouro Preto.No artigo, Andrade analisa o significado do espaço público para a representação social negra a partir da “dimensão pessoal da devoção”, das “situações aflitivas do cotidiano” e da “corporação coletiva de classificação dos pretos da irmandade de Nossa Senhora do Rosário” enquanto aborda a “a espacialização das devoções negras e escravas, no enquadramento territorial das paróquias fronteiriças do termo de Vila Rica”. Este artigo é de acesso aberto, assim como todo o conteúdo de Varia Historia, e pode ser acessado em https://bit.ly/3ivaFip
quarta-feira, 28 de outubro de 2020
voto de pobreza - a mala.
Todos os anos vinha nos visitar.
Minha avó, sua cunhada, cozinhava doce de ameixa.
Comíamos com banana batida a garfo.
Ele me ensinou a ler e escrever cartas.
E a olhar as estrelas depois do jantar.
Era o único em que ele e o irmão, meu avô, coincidiam.
Os dois olhavam estrelas após a janta.
Todos os anos Raimundo trazia uma velha mala.
Voltava sempre com uma nova, presente familiar.
No outro ano regressava com uma mala ainda mais velha.
Raimundo morreu atropelado.
E até hoje espero religiosamente suas cartas.
Assinar:
Postagens (Atom)