Esta
cidade, antes por mim sabida,
agora me
estranha com cercas elétricas e sisudez.
Árida
em seu estar, guarda os corre-corres
e já
não pousa – espatifa-se em lugares de não se habitar.
Antes
casa,
agora exílio,
é
construto de deter e machucar.
Cidade máquina, cidade caos,
teu
mistério reduz-se a homens ávidos,
embora
os pássaros ainda te ofereçam rumor,
e
alguma moça, antiga de coração, dê graça de flor numa janela.
│Autor:
Webston Moura│
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Webston Moura, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
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Excelentes!!
ResponderExcluirGrato, Pedro! Abraços!
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