É tanto silêncio.
E, ainda assim, não:
em redor, a vida natural
explode, devagar, agora
e todo dia.
Inda hoje, anos adiante,
é floresta e rio este lugar.
Será?
A certeza é que a moça, não!
Não está mais aí cuidando da vida.
O céu, o mesmo e outro, azul e nuvem,
testemunhou, pela última vez, seu olhar.
Quando foi?
Alguém sabe?
Outras primaveras chegaram.
E outras e outras. Muitas.
Flores longe daquelas mãos.
Longe, longe, muito longe!
|Autor: Webston Moura|
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Webston Moura, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
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