Não posso com o mundo nem me foi dada a escolha de ignorá-lo. Eu o carrego, aos pedaços, livrando-me da excessiva carga que me fere os ombros. Sou uma sua mais rasteira parte, um dissidente dos que o querem em pânico. Sou uma voz de louca esperança contra a certeza da demolição visível. Não posso com o mundo que se arrebenta em mil, diante de meus olhos. Evito, se posso, o horror supremo, aquele que me dizimaria, ainda que fosse o maior espetáculo.
|Autor: Webston Moura|
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Webston Moura, administrador deste blog, é Tecnólogo de Frutos Tropicais, poeta e cronista. Natural do Ceará, Brasil, mora no município de Russas, na região do Vale do Jaguaribe. Aprendiz de Teosofia, segue a Loja Independente de Teosofistas - LIT. Tem apreço por silêncio, música, artes plásticas, bichos e plantas. É também administrador dos blogs O Caderno Livre e Só Um Transeunte.
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