Luz
descerrada e crua
Que não
rodeia as coisas
Mas as
desventra
De fora
para dentro
Espaço
de uma insônia sem refúgio
Tudo é como
um interior violado
Como um
quarto saqueado
Luz de
máquina e fantasma
....................
# Poema constante de Geografia (Editorial Caminho, 2004)
│Autor: Sophia de Mello Breyner Andresen│
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